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A pandemia que transformou o mundo veio mudar radicalmente a forma como trabalhamos. A transição para o teletrabalho que a transformação digital já anunciava acelerou-se. Mas em Portugal esta mudança parece ser bem recebida. A maioria de Portugueses (81%)a afirmar que gostaria de permanecer em teletrabalho depois do fim da pandemia, revela o Barómetro da Vida Digital dos Portugueses, da Celside Insurance.

Poucas saudades do escritório

De acordo com o estudo, entre os que respondem que gostariam de permanecer em teletrabalho no contexto pós COVID, 1/3 gostaria mesmo de o fazer todos os dias (33%). É um número significativo, seguido dos 25% que afirma que gostaria de permanecer em teletrabalho metade da semana, e 16% apenas um ou dois dias por semana.

Embora 3 em cada 4 portugueses prefira o teletrabalho, para 19% este novo regime está a ser uma má experiência. Destes, 18% responde que não gosta de trabalhar à distância, e 1% declara mesmo não conseguir concentrar-se trabalhando a partir de casa.

Pexels- Taryn Elliot

Work-life balance? 5 conselhos sobre teletrabalho

No segundo ano de pandemia, muitos já se adaptaram ao new normal na esfera profissional. Mas há sempre aspetos que se podem melhorar, para trabalhar de forma mais saudável, equilibrada e produtiva. Érika Veloz, Directora de Recursos Humanos da Celside Insurance para Espanha e Portugal, destaca 5 conselhos sobre teletrabalho:

1. Ter os dispositivos profissionais necessários:

Por exemplo, computador portátil, smartphone – 26% dos portugueses afirmam ter aumentado a utilização de telemóveis para questões de trabalho desde o início da pandemia, de acordo com o Barómetro da Vida Digital dos Portugueses – e acessórios tais um ecrã grande ou auscultadores.

2. Separar os espaços físicos para tarefas de trabalho e tarefas domésticas:

É necessário identificar a área onde o dia de trabalho vai decorrer e adaptá-la às condições de iluminação e sonorização necessárias. É essencial que o espaço de trabalho seja diferenciado da área de lazer familiar, da sala de jantar ou tarefas domésticas, para evitar distrações e favorecer a concentração.

3. Ter mobiliário adequado e ergonómico:

O conforto e o teletrabalho não são incompatíveis. É aconselhável ter mobiliário e acessórios adequados e ergonómicos que favoreçam uma boa postura do corpo e evitem problemas de saúde a longo prazo. Por exemplo, uma secretária, uma cadeira confortável, a luz certa para não cansar os olhos ou um tapete de rato ergonómico, entre outros.

4. Desativar as notificações ou colocá-las em “mute” para se concentrar:

Estar longe dos nossos colegas de trabalho pode favorecer o “multitasking”. Embora seja uma capacidade altamente valorizada, pode levar à dispersão. É importante evitar distracões que possam causar stress, reduzir a criatividade ou piorar a nossa eficiência. A interrupção ou desativação de certas aplicações (chats, e-mail) que nos podem distrair da tarefa que estamos a realizar num dado momento é essencial para melhorar este aspeto.

5. Estabelecer rotinas e normas:

Não sair de casa, não interagir com outras pessoas … para evitar cair numa espiral negativa imposta por todas estas limitações é necessário para manter uma rotina e estabelecer certos hábitos. Por exemplo, vestirmo-nos como se fôssemos para o escritório ou estabelecer um horário – com início e fim, e pausas para nos movimentarmos. Além disso, se tiver de conciliar teletrabalho e crianças, é importante dar autonomia aos mais pequenos, fazê-los sentir-se envolvidos no dia de trabalho tanto quanto possível ou tornar os nossos horários mais flexíveis com base nas suas necessidades e rotinas.

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