Barómetro da Vida Digital: 4 em cada 5 portugueses utiliza o telemóvel logo ao acordar
O papel dos smartphones foi fundamental para atravessar os momentos mais difíceis do segundo confinamento. E ganhou relevância relativamente ao período pré pandemia, revela o Barómetro Vida Digital dos Portugueses, realizado pela Celside Insurance, líder europeu em seguros para telemóveis e dispositivos multimédia, em parceria com a Boutique Research, especialista em estudos de mercado e de opinião.
Neste artigo revelamos as principais conclusões de um estudo realizado em Fevereiro de 2021, que revela a relação dos portugueses com a vida digital.
Tecnologia em tempos de confinamento
A quase totalidade dos portugueses (96%) considera que o telemóvel teve um papel positivo durante o segundo confinamento. Nomeadamente porque os ajudou a estar mais próximos de familiares e/ou amigos (62%) e a entreter-se, distrair-se ou relaxar (51%) ou a sentir-se menos sozinhos (31%).
Seja para estar em contacto com aqueles que nos são queridos, para fazer compras ou teletrabalhar, a tecnologia ganhou relevância no contexto pandémico. E ajudou a aliviar os efeitos negativos do confinamento, como o isolamento social e o aborrecimento inerente.
Na verdade apesar da “fadiga da quarentena”, segundo o Barómetro da Vida Digital Celside, 58% dos portugueses considera que o segundo confinamento está a ser igual ou mais fácil que o primeiro.
Numa relação com… o smartphone
Para a maioria dos inquiridos (75%) passar sem o smartphone é muito difícil (35%) ou relativamente difícil (40%). Comparando com o período pré pandemia, para 43% dos portugueses, passar sem o smartphone é agora mais difícil porque este objeto os ajuda a manter o contacto com as pessoas com quem não podem estar (78%) e lhes faz companhia ou ajuda a distrair (53%).
Desta forma, para 54% dos portugueses, o telemóvel é o objeto que mais lhes custaria perder, à frente das chaves de casa (31%) ou do cartão bancário (27%). Uma relação tão próxima que, de acordo com o barómetro da vida digital, 4 em cada 5 portugueses usam o telemóvel logo ao acordar (81%) e 79% fazem-no antes de ir dormir.
Assim, e seguindo esta lógica, em caso de roubo ou avaria, uma expressiva maioria dos inquiridos, 72%, não esperaria mais do que alguns dias para comprar um telemóvel novo.
O impacto da pandemia
De acordo com o Barómetro Vida Digital, os portugueses passam uma média de 5 horas por dia a olhar para os ecrãs. Isto inclui smartphone, computador, televisão e tablet. E gastam em média 2,9 horas a olhar para os ecrãs dos seus smartphones.
Aqui, registam-se diferenças estatísticas significativas por dispositivo: enquanto as gerações mais novas passam mais tempo a olhar para o smartphone (3,8 horas no caso da Geração Z, até aos 21 anos, e 3,7 no caso dos Millennials, até aos 34 anos), à medida que a idade aumenta, o smartphone vai sendo substituído pela televisão.
Mais compras online
Também as compras online aumentaram quando comparadas com o período pré pandemia. Se 88% dos inquiridos declara fazer compras online, 66% responde que durante a pandemia aumentou este tipo de compras. Por outro lado, 30% dos portugueses realiza compras online pelo menos uma vez por semana.
As categorias de compras online que mais aumentaram em tempos de pandemia são: roupa/acessórios (56%), restauração/food delivery (54%) e supermercado (48%).
O triunfo do teletrabalho
Outro dado significativo que o barómetro vida digital revela é que, ultrapassada a pandemia, 81% dos portugueses gostaria de se manter em teletrabalho. Dentro dos que respondem afirmativamente, 1/3 não se importaria de o fazer todos os dias.
Se um número significativo de inquiridos gostaria de continuar a trabalhar sem ter de voltar a pôr os pés no escritório, 19% considera que o teletrabalho foi uma má experiênciaque não gostaria de repetir.
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